Nuvens, montanhas, casas, plantas, muros. É um dia claro, algures no norte de Portugal, em Outubro de 2016. Mas sabemos que, nesse dia de domingo, se vindimava um pouco por toda a parte. Não nesta nova vinha, mas numa outra bem perto dela. Entretanto, o Douro corria lento e dizia adeus ao Peso da Régua e às suas pontes. Pontes que passamos à espera de encontrar do lado de lá o que não temos do lado de cá. Vemos a geometria dos triângulos, arcos e os pilares, mas sabemos que todo o peso acaba por se infiltrar no solo. A maravilha da evolução sintetizada na roda. Um rodado singelo, suficiente para passar à frente do tempo e cavalgar o espaço. Por detrás, a roda do eventual plano inclinado do futuro de borracha. O rio Douro obsevado das Meadas. A dureza da paisagem Vemos os rasgos humanos na terra indefesa e sabemos que lá ao longe alguém chora ou alguém ri. Uns por ver os outros e outros sem ser por nada. Cá em cima o vento traz e leva. Com a sua força vem a energ...
..Sem grandes pretensões e descuidado quanto baste.