"Agarrem que é ladrão", gritava a Sra. Arromba. O Meliante passou a correr por ela, agarrou a sua mala e desapareceu na curva da rua... Ninguém mais o viu. Aliás viram-no na outra rua, já de andar descontraído, depois de sacar os valores da mala e a atirar para o contentor do lixo. Só que ninguém soube ou quis saber o que se tinha passado. Hoje o rancho seria melhorado, uma garrafa do bom e uma tarde a jogar à lerpa na tasca do Jacacanta. Enquanto o dinheiro ia trocando de mãos na mesa do Meliante, debitava o LCD as notícias requentadas, do fulano que matou beltrano e o sicrano que conseguiu fugir. Do Esperto que agarrou na massa e se pôs ao piro. Do Sr. Bonito que se atirou da janela porque ja não podia sair pela porta onde o esperavam os credores. Mais à frente, o Sr. Presidente sorria para a criancinha e augurava-lhe um futuro radiante, ou não fosse ele filho do Comendador de Telheiras. Entram os novos carros, a depuralina, os paraísos terrenos da praia e do campo, o cha...
..Sem grandes pretensões e descuidado quanto baste.