Praticamente em quase tudo há sempre algo de singular e algo de regular. Singularidades e regularidades são, aliás, uma das traves mestras da sociologia. Há pessoas regulares e especiais. Há coisas vulgares e excecionais. Há lugares banais e originais e por aí fora. Mas por que é que as coisas são assim? Porque as vemos, ouvimos e sentimos como tal. Afinal, representamos ou temos na nossa mente aquilo que percebemos ou aquilo que sabemos? As duas ou nenhuma delas... quem sabe! A Srª. Ajuda, o Sr. Moedas e o Sr. Regime estão sentados à mesa do café. A Srª. Ajuda anda num rodopio porque é constantemente solicitada para fazer o que melhor sabe, tapar as falhas da singularidade. É preciso acorrer a uma necessidade especial aí vai a ela. É preciso levar o paralítico às compras, o velho à missa, o cego ao cinema, o doente à consulta, o gazeado ao hospital de campanha, a sopa ao sem abrigo... E a lista não pára! Às vezes parece-lhe que ja anda a exagerar nas ajudas e que os seus client...
..Sem grandes pretensões e descuidado quanto baste.